Ministério alerta – risco do uso de cloroquina sem indicação médica!
Uso de cloroquina sem indicação médica
O Ministério da Saúde divulgou nota técnica sobre o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina em casos graves, com pacientes hospitalizados, infectados pelo novo coronavírus.
Antes de mais nada, o protocolo prevê cinco dias de uso, em complemento a outras medidas como auxílio para respirar e medicação contra febre e mal-estar.
O ministério, no entanto, alerta para o risco do uso desses medicamentos, que não devem ser administrados fora dos hospitais. De acordo com a nota, dentre os efeitos colaterais, estão lesões na retina, prejudicando a visão, e distúrbios cardiovasculares.
Ainda mais, em coletiva de imprensa no dia 28, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ressaltou que é importante que os medicamentos só sejam usados em casos mais complexos e não para os pacientes em geral.
“De fato, esse medicamento pode dar arritmia cardíaca, pode paralisar a função do fígado. Então, se sairmos com a caixa na mão falando ‘pode tomar’, nós podemos ter mais mortes por mau uso do medicamento do que pela própria virose”, enfatizou.
Entretanto, apesar de alguns estudos indicarem que os medicamentos podem conter a covid-19, ainda não existem evidências conclusivas sobre os efeitos das substâncias nesse tipo de tratamento.
Distribuição da cloroquina e da hidroxicloroquina
No dia 27, o ministério começou a distribuição para os estados de 3,4 milhões de unidades dos dois medicamentos. A distribuição é para uso em casos graves de infecção pelo novo coronavírus.
De fato, os remédios já são distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento de malária, que também é uma virose. E, do mesmo modo, para o tratamento de doenças autoimunes, quando o sistema imunológico causa inflamações, a saber: lúpus e artrite reumatoide.
Fonte: EBC
Foto: Adriano Machado
Enfim, entenda como e quando se pode usar hidroxicloroquina: seus benefícios e contra-indicações.