Perdoar

Perdão: É fácil perdoar? Como proceder?

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Perdão: É fácil perdoar? Como proceder?

É fácil perdoar? Olhar nos olhos de um ofensor e não revidar? Não sentir sede de vingança? Ou não retribuir aos insultos?

Será que, somos capazes de manter uma relação com nosso “agressor” ou “ofensor” sem hostilidade? Como lidar com quem nos prejudicou? Nos afastarmos completamente de quem nos feriu ou nos magoou, seria a melhor solução? Como proceder? Que atitude tomar? É possível conviver? Liberar perdão?

São tantos os questionamentos quando o assunto abordado é o perdão, não é mesmo? Mas, no texto a seguir eu falarei sobre o exercício do perdão por parte da igreja. E, como o mesmo deve ser aplicado pelos cristãos, diariamente.

O perdão é um traço do caráter da igreja de Jesus Cristo. Não existe igreja “que não perdoa”. Não existe cristão que, ao olhar para a cruz de Cristo e o perdão que brota dela, não seja impulsionado a perdoar também.

Entendemos que o perdão de Deus em relação ao homem é pleno, gratuito e eterno. Sabemos que, o perdão de pecados é uma prerrogativa absolutamente divina. Pois, é através do sacrifício vicário de Jesus na cruz, que se obtém o perdão de pecados mediante a fé de quem confessa, se arrepende e se converte dos maus caminhos. 

Entretanto, no caso do perdão que a “Igreja de Cristo” precisa exercer, existe duas perspectivas bíblicas que confronta o ser humano, e afeta diretamente os cristãos:

 

Perdoar incansavelmente e indiscriminadamente

 “Olhai por vós mesmos. E, se teu irmão pecar contra ti, repreende-o, e, se ele se arrepender, perdoa-lhe;

e, se pecar contra ti sete vezes no dia e sete vezes no dia vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me,  perdoa-lhe.” (Lucas 17:3-4)

 

Perdoando que será perdoado

“Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; soltai, e soltar-vos-ão.” (Lucas 6:37)

 

Por que temos tanta dificuldade em liberar perdão? O que nos impede de agirmos nessa direção? Por que resistimos tanto em perdoar os nossos “devedores” ?

A bíblia deixa claro que, é impossível alguém odiar seu irmão e andar na luz. Aliás, o simples fato de alguém afirmar ter Jesus Cristo como Senhor e Salvador, e “aborrecer” (em outra versão bíblica “odiar”) os irmãos, demonstra que tal pessoa está em trevas, isto é, não tem Cristo como Senhor.

“Irmãos, não vos escrevo mandamento novo, mas o mandamento antigo, que desde o princípio tivestes. Este mandamento antigo é a palavra que desde o princípio ouvistes.

Outra vez vos escrevo um mandamento novo, que é verdadeiro nele e em vós; porque vão passando as trevas, e já a verdadeira luz alumia.
Aquele que diz está na luz e aborrece a seu irmão até agora está em trevas.
Aquele que ama seu irmão está na luz, e nele não há escândalo.
Mas aquele que aborrece a seu irmão está em trevas, e anda em trevas, e não sabe para onde deva ir; porque as trevas lhe cegaram os olhos.” (I João 2:7-11)

 

No texto João descreve o ódio como algo habitual, que caracteriza um estilo de vida, um estado no qual a pessoa vive. E esse estado pode resultar em homicídio.

Segundo essa linha de pensamento, o apóstolo João afirma ser homicida todo aquele que aborrece (odeia) seu irmão.

Sendo assim, pelos padrões cristãos, não é necessário matar para ser considerado homicida. Visto que, o ódio leva o ser humano à morte espiritual.

“Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; quem não ama a seu irmão permanece na morte.

Qualquer que aborrece (odeia) a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem permanente nele a vida eterna.
Conhecemos a caridade (amor) nisto: que ele (Cristo) deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos.
Quem, pois, tiver bens do mundo e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar o coração, como estará nele a caridade (amor) de Deus?
Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.” ( I João 3:14-18)

 

Jesus exemplificou esse ensinamento de diversas formas no conhecido “Sermão da Montanha”. Foi categórico sobre a graça (favor imerecido) em relação ao pecado, afirmando que os princípios da graça são mais profundos que as exigências da lei. Pois, a lei condena o homicídio (ódio). Já a graça se antecipa ao expor a força motriz (agente) do homicídio; o ódio. E contra este pecado, ou a fim de preveni-lo, só existe um remédio: o amor que gera o perdão.

Não está conseguindo perdoar? Acha que liberar perdão não foi “feito pra você”? 

Mude o foco hoje! Mire na cruz!

Quando rompemos com as ataduras (falta de perdão) que nos paralisa, e nos desligamos (liberando perdão) do objeto angustiante que nos causa dor, quebramos toda a resistência (força do mal/trevas) imposta por ofensas, mágoas, ressentimentos etc. 

PerdoarPermita-se ser livre! Olhe para Jesus!

A cruz é vista como um lugar de vergonha e dor, mas também nos revela: amor, submissão, abnegação e obediência.

E quando olhamos para a cruz, para o sacrifício de Jesus , conseguimos enxergar nosso irmão, nosso próximo, nosso agressor como Cristo olhou o ladrão na cruz…com muito amor!

Então, vamos seguir os ensinamentos e o exemplo de Cristo?

Vamos praticar o amor e exercer o perdão?  

Graça e Paz!!!

 

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