MPF denuncia Joesley Batista e ex-procurador da República por corrupção

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MPF denuncia Joesley Batista e ex-procurador da República por corrupção

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou nesta segunda (25) à Justiça Federal em Brasília o empresário Joesley Batista, sócio do Grupo J&F e o ex-procurador da República Marcello Miller pelo crime de corrupção. Também foram denunciados, o ex-diretor jurídico da JBS Francisco de Assis e Silva e a advogada Esther Flesch.

MPF
Ex-procurador da República Marcelo Miller (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

De acordo com o MPF, o ex-procurador da República Marcello Miller atuou em favor da J&F (grupo do qual a JBS faz parte) durante o processo de assinatura do acordo de delação premiada.

Segundo o Ministério Público, Miller recebeu vantagem indevida (a promessa de receber R$ 700 mil para orientar os administradores da J&F) enquanto ainda era membro do MPF.

A acusação foi apresentada em segredo de justiça. Segundo esta acusação, documentos trocados entre Miller e integrantes do escritório de advocacia Trench, Rossi & Watanabe, que o contratou comprovariam o “jogo duplo” no caso. A advogada Esther Flesch é ex-sócia desse escritório. 

 

Defesa dos acusados

A defesa de Miller alegou, por meio de nota, que ele nunca atuou como intermediário entre o grupo J&F ou qualquer empresa, e o procurador-geral da República Rodrigo Janot ou qualquer outro membro do MPF.

Diz que a única oferta recebida por Marcello foi a de emprego, mas que a mesma foi recusada. E que desconhece a fatura emitida à empresa J&F, no valor de R$ 700 mil. Por fim, diz que Miller já não atuava mais no MPF e não tinha como beneficiar a J&F.

Enquanto a defesa de Joesley Batista negou, também em nota, que ele tenha oferecido vantagens indevidas à Marcello Miller. 

“A denúncia despreza todos os depoimentos e documentos aportados ao inquérito pela própria defesa, utilizando-se de majoritariamente de um procedimento administrativo conduzido de forma açodada pela PGR em setembro do ano passado”.

Dessa forma, a justiça analisará os documentos de acusação feita pelo MPF e decidirá se os envolvidos vão virar réus. O Ministério Público pediu que os acusados sejam notificados a apresentar suas versões.

Na semana passada, os quatro já haviam sido indiciados pela Polícia Federal por suposta prática de corrupção.

 

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